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     Show do Brasileirão!!!
Polêmicas


Polêmicas

 Campeonato Brasileiro de 1974

Cruzeiro e Vasco empataram em número de pontos, o que levaria a um jogo-desempate. O Cruzeiro tinha tido campanha melhor, então o jogo seria no Mineirão. Porém, um dirigente do time mineiro invadira o campo de jogo durante uma partida e, como mandava o regulamento, o mando de campo foi invertido e o jogo foi realizado no Maracanã. Em uma arbitragem polêmica, o juiz Armando Marques anula dois gols, um do Vasco e outro do Cruzeiro.

 Campeonato Brasileiro de 1977

O São Paulo é campeão, porém o Atlético Mineiro termina o campeonato invicto e com 10 pontos a mais que o campeão, numa época em que a vitória valia dois pontos. Reinaldo, o artilheiro do campeonato com 28 gols, teve todo o campeonato para cumprir a suspensão mas a CBF o puniu no jogo final. Na mesma partida, Chicão, jogador do São Paulo, pisou em Ângelo, que tinha recebido uma entrada desleal de Neca.

 Campeonato Brasileiro de 1979

Devido ao confuso e inchado calendário daquele ano, clubes tradicionais de São Paulo como Corinthians, Portuguesa, Santos e São Paulo requerem à CBF que entrem apenas nas fases finais do torneio. Com a recusa da entidade, abdicam da disputa do torneio, participando apenas do Campeonato Paulista. Este ano também contou com um número recorde de 94 participantes, e por conseqüência, com um regulamento extremamente confuso. O Internacional se consagrou nessa edição como o único campeão invicto da história do brasilerão

 Campeonato Brasileiro de 1981

Botafogo e São Paulo se enfrentam na segunda semifinal do campeonato brasileiro, no Morumbi. O Botafogo já havia vencido o primeiro jogo no Maracanã por 1 x 0, e no Morumbi chega a abrir 2 x 0 ainda no primeiro tempo. O São Paulo diminui, com um gol de pênalti convertido por Serginho. No intervalo, seguranças do São Paulo cercam em tom de ameaça o árbitro Bráulio Zannoto, que estaria favorecendo o time carioca. No segundo tempo, o São Paulo conseguiu virar a partida para 3 x 2.

Campeonato Brasileiro de 1983

Os oito primeiros colocados do campeonato paulista disputavam a primeira divisão, a Taça Ouro. O Santos termina em nono o estadual, mas a CBF convida o clube da baixada para a disputa. O Santos terminaria vice-campeão, sendo derrotado pelo Flamengo por 3 x 0 na finalíssima, no Maracanã. O Vasco também não atinge o índice, mas permanece na série A.

 Campeonato Brasileiro de 1986

Vasco e Botafogo novamente não atingem o índice da Taça de Ouro, mas continuam na primeira divisão.

 Copa União de 1987

Em 1987, a CBF decidiu diminuir o número de clubes participantes de 80, como foi em 1986, para 28. Com isso, o Botafogo e Coritiba cairiam para a segunda divisão. Os dois clubes entraram na Justiça contra o campeonato, só que em seguida a CBF desiste de organizar o campeonato nacional daquele ano devido a uma grave crise financeira e administrativa, e o Clube dos 13, organização que reúne os 13 mais importantes clubes do Brasil, resolveram organizar o campeonato. A CBF apoia a iniciativa e exige apenas que sejam chamados pelo menos mais três clubes de Estados diferentes. Cumprindo a única exigência da CBF são convidados mais três clubes pelo Clube dos 13: Coritiba, Goiás e Santa Cruz.

Seus 13 membros, mais o Coritiba, o Goiás e o Santa Cruz participaram da Copa União que foi organizada pela própria associação Clube dos 13 (mais tarde chamada pela CBF de "Módulo Verde"). Os outros clubes, incluindo o Guarani, vice do ano anterior e o América/RJ, quarto colocado, participariam do chamado "Módulo Amarelo" que seria organizado pela CBF, no entanto, o América/RJ decidiu boicotar o campeonato do Módulo Amarelo, perdendo todos os seus jogos por WxO. A CBF em seguida voltou atrás e determinou que o campeonato seria decidido num quadrangular entre os campeões e vices do Módulo Verde e do Módulo Amarelo, proposta que foi inicialmente aceita pelo representante Eurico Miranda, e rejeitada pelo Clube dos Treze e seu Presidente em Plenária, com o argumento de que a Copa União já tinha tabela, regulamento e taça própria.

De acordo com a CBF na época, o Flamengo foi o vencedor do Módulo Verde, tendo o Internacional como vice. Já o Módulo Amarelo terminou empatado entre Sport Recife e Guarani de Campinas. O quadrangular da CBF, em janeiro de 1988, foi disputado apenas entre Sport e Guarani, pois Flamengo e Internacional acataram a decisão do regulamento do Clube dos 13 e não participaram. Sport e Guarani, declarados pela CBF campeão e vice, respectivamente, foram os representantes do país na Taça Libertadores de 1988, em 1999, com uma entrada em um processo judicial pela 10ª Vara de Pernambuco, o time do Sport ganhou a homologação do título pela Justiça Comum,(lembrando que a FIFA proíbe com expulsão um clube que entra na justiça comum), enquanto que o Clube dos 13, o Conselho Arbitral e o CND (Conselho Nacional de Desportos), por unanimidade, fez o mesmo com o Flamengo. Ação contraditória do próprio CND (artigo 5º da Resolução nº 16/86) pois, não houve unanimidade para mudar o regulamento da CBF, e sim maioria de votos, sendo mantido o cruzamento pela justiça. O regulamento foi divulgado pela CBF no jogo inaugural, concordando com o cruzamento.

Neste ano, a CBF autorizou o Clube dos 13 a organizar apenas o Módulo Verde do Campeonato Brasileiro (ou então, sem acordo com os clubes, teríamos um campeonato regionalizado), devido a problemas financeiros, sendo as regras estipuladas pela entidade que comanda o futebol e que possui o direito exclusivo da organização. Antes do início da competição foi divulgado o acordo da CBF com os clubes, depois de inúmeras negociações, ficou estabelecido a 1ª divisão com 32(16+16) clubes e cruzamento dos módulos.

 Campeonato Brasileiro de 1991

Os quatro primeiros colocados; Bragantino, São Paulo, Atlético Mineiro e Corinthians disputariam as semi-finais. Mas às vésperas de começarem as partidas, a CBF resolveu que o Fluminense ganharia os pontos de vitória da partida contra o Botafogo que foi interrompida em 0x0 após invasão da torcida do Botafogo. Com isso o time carioca passa a frente do Corinthians e disputa a semi-final contra o Bragantino, sendo eliminado pelo clube do interior paulista.

 Campeonato Brasileiro de 1993

A CBF é pressionada pelo Clube dos 13 e "reorganiza" o Campeonato e promove de uma vez 12 clubes aumentando o número de times de 20 em 1992 para 32 em 1993. A razão foi que o Grêmio havia terminado a série B de 1992 em 9º, permanecendo mais um ano na segunda divisão. Nesse mesmo ano o Clube dos 13 faz com que a CBF proteja do rebaixamento 16 times, ou seja, mesmo que fossem os últimos colocados não poderiam cair. Os times foram divididos em 4 grupos. Dois grupos principais e 2 coadjuvantes. Antes do campeonato começar foi decidido que nenhum clube do grupo principal iria ser rebaixado. Mas outros 5 clubes que não eram protegidos são obrigados à caírem mesmo sem oucuparem as 8 últimas posições.

 Campeonato Brasileiro de 1995

O primeiro jogo da grande final entre Botafogo x Santos foi no Maracanã e o resultado foi 2 x 1 para o time carioca. Porém, houve um lance polêmico nesse jogo pois aos 46 do primeiro tempo um gol legal anulado pelo árbitro Sidrack Marinho. O resultado seria 3 x 1 para o Botafogo Já a última partida da final entre Santos x Botafogo, no Pacaembu, começou com gol carioca, de Túlio Maravilha - impedido, conforme pôde ser constatado pelo videotape do lance. O alvinegro paulista empatou o jogo no início do segundo tempo, em um lance também irregular. Todavia, houve um gol mal anulado do time paulista. O resultado seria 2 x 1 para o Peixe. Mas mesmo assim o Botafogo se sagraria campeão brasileiro daquele ano.

 Campeonato Brasileiro de 1996

Após o fim do Brasileiro deste ano, Bragantino e Fluminense seriam rebaixados, mas em 1997 surge detalhes de um esquema de favorecimento de alguns clubes (Corinthians e Atlético Paranaense) pelos árbitros. Mas, antes mesmo de alguma conclusão sobre isso, a CBF "rasga" o regulamento, deixa o Corinthians e o Atlético Paranaense impunes e mantém o Tricolor Carioca (que seria rebaixado) na 1ª divisão, sem punir devidamente os times envolvidos no escândalo, mais uma vez acobertando irregularidades.

 Campeonato Brasileiro de 1999

Adicionando mais problemas ao já confuso sistema de rebaixamento, que realizava uma média com a pontuação do ano anterior, o Botafogo ganha pontos no STJD e passa a frente do Gama devido a escândalos com o jogador Sandro Hiroshi, do São Paulo, que havia falsificado a idade. Em vez de retirar 5 pontos por jogo em que escalou o jogador de forma irregular, a CBF optou apenas por dar aos adversários do São Paulo os pontos da partida. A atitude política rebaixou o clube do Distrito Federal no lugar do Botafogo e manteve o clube paulista classificado para a segunda fase, prejudicando o Atlético-PR, que foi a primeira equipe dentre as que não se classificaram para a segunda fase.

 Campeonato Brasileiro de 2000

O Gama, rebaixado devido ao favorecimento do Botafogo no ano anterior, processou a CBF para não cair, impedindo a confederação de organizar o campeonato, já que a FIFA veta qualquer influência da justiça comum no esporte. O Campeonato Brasileiro, que se chamou "Copa João Havelange", acabou organizado pelo Clube dos 13 com apenas uma divisão, mas com os clubes divididos em vários módulos, sendo o maior Campeonato Brasileiro da história.


Sem as tradicionais Divisões, o Campeonato tratava-se de um campeonato dividido em módulos, desta maneira, o Clube dos 13 redistribuiu os clubes que se encontravam nas séries B e C de 1999 para o "módulo azul", onde encontravam-se os clubes da tradicional primeira divisão. Nesta regra, Fluminense, campeão da série C de 1999, e Bahia, na série B em 1999, foram realocados no módulo azul, assim como os participantes da série B Juventude, América Mineiro e o Gama, que desistira do processo judicial, abrindo caminho para que a CBF reassumisse o controle do campeonato e o oficializando como Campeonato Brasileiro de 2000. O ponto de discórdia é que Paraná Clube e Botafogo de Ribeirão Preto, rebaixados em 1999 permaneceram no "módulo verde", onde encontravam-se os times da antiga série B.

Outra polêmica foi na final Vasco x São Caetano, onde a partida teve de ser paralisada, após a queda de um dos alabrados, onde dezenas de pessoas ficaram feridas. Na ocasião, foram colocados à venda 32.537 ingressos para a partida, realizada no "Estádio" São Januário, que tem capacidade para 40.000 pessoas. Porém testemunhas afirmam que viram pessoas entrarem no estádio sem ingresso. Com essa falha de segurança, rapidamente o estádio ficou superlotado. Aos vinte e três minutos de jogo, uma briga entre torcedores gerou confusão e parte da grade de separação da arquibancada cedeu. Imediatamente torcedores começaram a invadir o campo de jogo para evitarem ser pisados por outros torcedores em pânico. O jogo foi interrompido pelo árbitro, Eurico Miranda entrou em campo para agilizar a remoção dos feridos e para negociar o reinicio do jogo. Ao fim de duas horas ainda havia feridos em campo e o governador Anthony Garotinho decidiu intervir, ordenando a suspensão do jogo.

Segundo o regulamento da competição, se a torcida de um time fosse responsável pela interrupção de uma partida, o time seria punido com a perda do jogo, indo os pontos para a equipe adversária, o que faria do São Caetano campeão da Copa João Havelange. No entanto, após acordo dos dirigentes e da imprensa, foi realizada uma reunião entre representantes dos clubes envolvidos, das federações estaduais (SP e RJ) e do Clube dos 13, que terminou com a marcação de uma nova partida, para o dia 18 de Janeiro de 2001, na qual a equipe carioca venceu por 3 x 1, levando a taça.

 Campeonato Brasileiro de 2001

A CBF decidiu organizar o Campeonato Brasileiro de 2001 de acordo com os módulos da Copa João Havelange, isto é, mantiveram-se as promoções, já ocorridas em outras edições do campeonato, do módulo azul, resultando na viagem direta de Bahia da série B e Fluminense, campeão da série C em 1999 para a série A. No entanto, três clubes ameaçaram entrar na justiça comum contra a CBF: Paraná Clube, São Caetano - campeão e vice do módulo amarelo - e Botafogo de Ribeirão Preto - único clube rebaixado em 2000. Desta maneira, para evitar mais complicações, a Confederação Brasileira decidiu por promover os três também para a série A.

 Campeonato Brasileiro de 2004

A morte do zagueiro Serginho, do São Caetano, causou (em decisão controversa) a perda de 24 pontos do time do ABC paulista por "negligência", jogando o clube no "bolo" dos que escapavam do rebaixamento, engrossado pelos clubes cariocas. Mesmo com a redução na pontuação, o São Caetano ainda ficara em 18º e permanecera na série A.

 Campeonato Brasileiro de 2005

Máfia do Apito: o árbitro Edílson Pereira de Carvalho se aliou a investidores para garantir resultados para ganhar apostas virtuais e fora descoberto. A CBF pretendia divulgar a história para todos os clubes e tentar reunir-se para encontrar uma solução, no entanto, a Revista Veja colocou em sua capa o episódio antes de qualquer pronunciamento oficial, o que resultou em grande confusão por parte dos clubes.

Pressionados, a CBF e o STJD, Superior Tribunal de Justiça Desportiva, tiveram como decisão anular as 11 partidas apitadas por Edílson Pereira de Carvalho no Campeonato daquele ano, pois não era possível determinar até aonde fora a influência da arbitragem e com suspeita de que Edílson realizaria jogo duplo com grupos de apostadores, não se sabia para quem Edílson poderia ter favorecido. Assim, os clubes que disputaram as partidas anuladas foram convocados a realizá-las novamente respeitando o mando de campo anterior:

Partidas Remarcadas em 2005:

  • 19 de Outubro: Vasco 1 - 0 Botafogo (0 - 1 na partida anulada)
  • 19 de Outubro: Ponte Preta 2 - 0 São Paulo (1 - 0)
  • 19 de Outubro: Paysandu 4 - 1 Cruzeiro (1 - 2)
  • 19 de Outubro: Juventude 2 - 2 Figueirense (1 - 4)
  • 12 de Outubro: Santos 2 - 3 Corinthians (4 - 2)
  • 12 de Outubro: Vasco 3 - 3 Figueirense (2 - 1)
  • 12 de Outubro: Cruzeiro 2 - 2 Botafogo (4 - 1)
  • 12 de Outubro: Juventude 3 - 4 Fluminense (2 - 0)
  • 28 de Outubro: Internacional 3 - 2 Coritiba (3 - 2)
  • 24 de Outubro: São Paulo 1 - 1 Corinthians (3 - 2)
  • 24 de Outubro: Fluminense 1 - 1 Brasiliense (3 - 0)

A imprensa ligou o resultado das anulações com o Campeão daquele ano, o Corinthians, pois a diferença de pontos entre os resultados fraudados por Edílson Pereira, de 4 pontos, foi a diferença para o Internacional, (que seria o legítimo campeão, caso os jogos não houvessem sido remarcados) assim como devido as supostas atividades ilegais do grupo MSI, do empresário iraniano Kia Joorabchian, que patrocinou o clube paulista naquele ano. No entanto, a suposta ligação jamais foi comprovada.

Em outra polêmica, no jogo Corinthians x Internacional, que pela 40ª rodada era determinante para o título, o atacante colorado Tinga foi derrubado na área pelo goleiro Fábio Costa. O árbitro Márcio Rezende de Freitas expulsou Tinga ao invés de dar penâlti para o Internacional. O jogo acabou empatado, 1x1, e Rezende de Freitas mais tarde admitiu que errou em sua decisão